Há dois pontos de vista principais de como Deus decretou salvar os eleitos de toda a eternidade: o infralapsarianismo e o supralapsarianismo. O ponto de vista reformado dominante é o infralapsarianismo, mas célebres teólogos como Martinho Lutero, John Knox, Theodore Beza, Huldrych Zwinglio, Jerome Zanchius, eFranciscus Gomarus defendiam o supralapsarianismo. Ainda mais, três bem conhecidos teólogos modernos também têm defendido ardentemente o supralapsarianismo: Geerhardus Vos, Gordon Clark, e Dr. Robert Reymond.
Aqui
está uma breve análise dos dois pontos de vista com uma excelente atualização
do supralapsarianismo que é convincente, bíblica e consistente logica e
doutrinalmente.
Infralapsarianismo –
refere-se à ordem histórica dos decretos de Deus na salvação. Assim eles
ordenam os decretos de Deus na salvação como se segue:
1. O decreto de criar o mundo e todos
os homens.
2. O decreto [decreto?] da queda de
todos os homens no pecado.
3. O decreto de eleger alguns pecadores
para a salvação e os reprovados para justiça.
4. O decreto de que a obra da cruz de
Cristo realizaria a redenção pelos eleitos.
5. O decreto da obra da cruz de Cristo
ser aplicada aos eleitos.
Essencialmente,
eles defendem que Deus primeiro decreta criar o mundo e permitir a queda antes
de promulgar um princípio específico em Cristo entre os homens – assim “infra”
depois do “lapso”, da queda. A ordem dos decretos segue a ordem cronológica da
suposta execução na história. Infralapsarianos também defendem que a ordem
deles dos decretos Deus distinguiu entre homens como pecadores e não entre
homens como meramente homens – esta é a principal acusação deles contra o
supralapsarianismo.
Supralapsarianismo
– refere-se à ordem lógica/teológica dos decretos de Deus na salvação. Assim,
eles organizam os decretos como se segue:
1. O decreto de eleger alguns homens
para a salvação e os reprovados para a justiça.
2. O decreto de criar o mundo e todos
os homens.
3. O decreto da queda de todos os
homens no pecado.
4. O decreto de que a obra da cruz de
Cristo realizaria a redenção pelos eleitos.
5. O decreto da obra da cruz de Cristo
de ser aplicada aos eleitos.
Os
supralapsarianos defendem que o princípio de particularização da obra da cruz
de Cristo e para quem ela é o princípio unificador de todos os decretos –
portanto ele vem antes (“supra”) da queda (“lapso”). Porém, os infralapsarianos
acusam a visão supralapsariana tradicional como distintiva entre homens como
homens e não como pecadores.
Porém, o Dr. Robert Reymond, antes do seminário teológico de Knox,
faz um ajuste na visão histórica do supralapsarianismo. O ajuste que Dr.
Reymond faz cria um esquema supralapsariano logica e doutrinalmente
consistente. É como se segue:
1. O decreto de escolher alguns
pecadores em Cristo e os reprovados para justiça a fim de manifestara graça de
Deus dada aos eleitos.
2. O decreto de aplicar a obra da cruz
de Cristo aos eleitos.
3. O decreto de realizar a obra da cruz
de Cristo pelos eleitos.
4. O decreto de permitir a queda do
homem no pecado.
5. O decreto de criar o mundo e todos
os homens em e através de Adão.
Assim,
a ordem dos decretos é estruturada de acordo com como uma mente racional
organiza um plano. A saber, uma mente racional começa com seu objetivo final e
move-se progressivamente através de cada meio para alcançar aquele propósito.
Portanto, a execução do plano é feita em ordem retrógrada de forma que o
primeiro na realização é o último decreto e vice-versa.
Adicionalmente,
este esquema responde a crítica infralapsariana e retrata Deus como escolhendo
os eleitos entre homens como sendo pecadores – resolvendo assim a crítica
tradicional contra o supralapsarianismo.
FONTE:http://pelocalvinismo.blogspot.com.br/2014/06/supralapsarianismo-beleza-da-logica-e.html. Tradução: Francisco Alison Silva Aquino. Fonte: http://www.bringthebooks.org/2008/03/supralapsarianism-beauty-of-logic.html
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