É impensável
que um Deus de sabedoria e poder infinitos criasse um mundo sem um plano
definido para aquele mundo. E porque Deus é assim infinito Seu plano deve estender-se
a cada detalhe da existência do mundo. Se nós pudéssemos enxergar o mundo em
todas as suas relações, passado, presente, e futuro, veríamos que segue um
curso pré-determinado com precisão exata. Entre as coisas criadas, podemos
procurar onde quisermos, tanto quanto o microscópio e o telescópio possibilitam
nossos olhos a ver, encontramos organização em todo lugar. Grandes formas
resolvem-se em partes, e estas partes, por sua vez, são nada menos que
organizadas em partes menores, até onde possamos infinitamente perceber.
Cada ser
humano, que nada mais é que a criatura de um dia e sujeito a todas formas de
erros, desenvolve um plano antes de agir; e um ser humano que age sem
planejamento e propósito é considerado tolo. Antes de iniciarmos uma viagem ou
empreendermos qualquer tipo de trabalho, todos nós estabelecemos nosso objetivo
e então trabalhamos para alcançá-lo, tanto quanto sejamos capazes para tanto.
Independentemente de como algumas pessoas possam opor-se à Predestinação em
teoria, todos nós em nossas vidas diárias somos "predestinarianos" práticos. Como E. W. Smith diz, um homem sábio
"primeiro determina o objetivo que
deseja atingir, e então as melhores maneiras de fazê-lo. Antes que o arquiteto
comece seu edifício, ele desenha as plantas e forma seus planos, até os mínimos
detalhes da construção. Na cabeça do arquiteto, o edifício já está completo, em
todas as suas partes, mesmo antes que a primeira pedra seja assentada. Assim
também com o comerciante, o advogado, o fazendeiro, e todos os homens inteligentes
e racionais. Suas atividades seguem a linha de propósitos previamente formados,
tanto quanto suas capacidades finitas o permitirem, de planos pré-concebidos."
Quanto maior
for a nossa jornada, o mais importante é que deveremos ter um plano; caso contrário
todo o nosso trabalho acabará em fracasso. Alguém poderia ser considerado
mentalmente desarranjado se se propusesse a construir um navio, ou uma estrada
de ferro, ou governar uma nação sem um plano. Aprendemos que antes que Napoleão
começasse a invasão da Rússia, ele tinha um plano detalhado, mostrando que
linha de marcha cada divisão de seu exército deveria seguir, onde deveria estar
a determinado tempo, que equipamentos e provisões deveriam ter, etc. O que quer
que fosse que ele quisesse naquele plano, era devido às limitações de poder e
sabedoria humanos. Tivesse a visão de Napoleão sido perfeita e seu controle
sobre os eventos sido absoluto, seu plano - ou podemos dizer seus pré-comandos
- teriam sido estendidos a cada ato de cada soldado que fez aquela marcha.
E se tal é
fato para o homem, quanto mais é verdadeiro para Deus! "Um universo sem decretos", diz A.
J. Gordon. "seria tão irracional e
horrível como seria um trem expresso à noite sem farol nem maquinista."
Nós não podemos conceber Deus trazendo à existência um universo sem um plano
que se estendesse a tudo o que fosse feito naquele universo. Como as Escrituras
ensinam que o controle providencial de Deus se estende a todos eventos, mesmo o
menor; elas assim ensinam que Seu plano é igualmente compreensível. É uma das
Suas perfeições que Ele tenha o plano melhor possível, e que Ele conduza o
curso da história para o seu final já apontado. E admitir que Ele tem um plano
o qual ele controla é admitir Predestinação. "O plano de Deus é mostrado ser um em sua efetuação," diz
Dabney. "Causa é ligada ao efeito, e
o que era efeito torna-se causa; as influências de eventos no inter-relacionamento
de eventos entre si, e descendendo em correntes cada vez mais descêntricas para
eventos subsequentes; de maneira que o resultado do complexo todo seja através
de cada parte. Como os astrônomos supõem que a remoção de um planeta do nosso
sistema modificaria mais ou menos o equilíbrio e a órbita dos demais, assim a
falha de um evento neste plano prejudicaria o todo, direta ou indiretamente."
Se Deus não
tivesse de antemão ordenado o curso de eventos mas esperasse até que uma
condição indeterminada fosse ou não cumprida, Seus decretos não poderiam ser
nem eternos nem imutáveis. Nós sabemos, contudo, que Ele é incapaz de erro, e
que Ele não pode ser surpreendido por quaisquer inconveniências imprevistas.
Seu reino está nos céus e Ele rege sobre tudo. Seu plano deve, portanto,
incluir cada evento no âmbito completo da história.
Que mesmo os
menores eventos tenham seu lugar neste plano, e que eles devem ser como são, é
facilmente percebido. Todos nós sabemos de certos "acontecimentos ao
acaso" que tem realmente mudado o curso de nossas vidas. Os efeitos destes
estendem-se através de toda a história posterior, com influências cada vez mais
abrangentes, causando outros "acontecimentos ao acaso". É dito que
certa vez Roma foi salva pelo grasnado de alguns gansos. Se historicamente
verdade ou não, serve como uma boa ilustração. Não tivessem os gansos acordado
os guardas que fizeram soar o alarme e levantado o exército defensor, Roma
teria caído e o curso da história daquele momento em diante teria sido
radicalmente diferente. Tivessem aqueles gansos permanecido em silêncio, quem
pode imaginar que impérios poderiam existir atualmente, ou onde os centros de
cultura poderiam estar? Durante a batalha, uma bala não acerta o general por
apenas uma polegada. Sua vida é poupada, ele segue comandando suas tropas,
vence uma vitória decisiva, e é feito o governador supremo de seu país por muitos
anos, -como foi o caso de George Washington. Assim mesmo, que curso diferente a
história teria seguido se o soldado do outro lado tivesse mirado um pouquinho
só mais para cima ou para baixo! O grande incêndio de Chicago em 1871, que
destruiu mais da metade da cidade, começou, somos informados, quando uma vaca
deu um coice num lampião. Quão diferente teria sido a história de Chicago se
aquele movimento tivesse sido ligeiramente diferente! "O controle dos
maiores deve incluir o controle dos menores, pois não somente as grandes coisas
são feitas de pequenas coisas, mas a história mostra o quão verdadeiramente
aqueles mínimos traços estão continuamente provando serem pivôs das importantes
consequências nas quais os eventos se revolvem. A persistência de uma aranha
encorajaram um homem extremamente desanimado, quase apático, a atitudes e
esforços laboriosos que formaram o futuro de uma nação. O Deus que predestinou
o curso da história Escocesa deve ter planejado e presidido sobre movimentos
daquele pequenino inseto que salvou Robert Bruce do desespero." 3 Exemplos
deste tipo poderiam multiplicar-se indefinidamente.
Os Pelagianos
negam que Deus tenha um plano; os Arminianos dizem que Deus tem um plano geral
mas não específico; mas os Calvinistas dizem que Deus tem um plano específico,
que engloba todos os eventos em todas as épocas. Em reconhecendo que o Deus
eterno tem um plano eterno no qual está pré-determinado cada evento que venha a
acontecer, os Calvinistas simplesmente reconhecem que Deus é Deus, e O liberam
de quaisquer limitações humanas. As Escrituras representam Deus como uma
pessoa, tal como outras pessoas ali. Seus atos são cheios de propósitos, mas
diferentemente de outras pessoas ali. Ele é onisciente em Seus planos e
onipotente em Sua performance. Eles veem o universo como o produto do Seu poder
criativo, e como o teatro no qual são apresentadas Suas perfeições gloriosas, e
o qual deve em toda sua forma e toda sua história, até o menor detalhe,
corresponder com o Seu propósito em construi-lo.
Num artigo
muito iluminado sobre "Predestinação",
Dr Benjamin B. Warfield, quem, na opinião do presente escritor, emergiu como
destacado teólogo desde João Calvino, nos diz que os escritores das Escrituras
viram o plano divino como "largo o
bastante para conter todo o universo de coisas, e pequeno o bastante para
relacionar-se com os menores detalhes, e atualizar-se com certeza inevitável na
ocorrência de cada evento." "Na
sabedoria infinita do Senhor de toda a terra, cada evento cai com precisão
exata em seu próprio lugar no desdobramento de Seu plano eterno; nada, mesmo
pequeno, mesmo estranho, acontece sem a Sua ordem, ou sem a capacidade de
caber, de amoldar-se ao seu lugar devido, para a ocorrência dos Seus
propósitos; e o fim de tudo deverá ser a manifestação da Sua glória, e a
acumulação do Seu louvor. Esta é a filosofia tanto do Velho como do Novo
Testamentos, da visão terrestre dos universos, a qual atinge unidade concreta
em um decreto absoluto, ou propósito, ou plano do qual tudo o que vem a passar é
o desenvolvimento no tempo."
A própria
essência de teísmo consistente é que Deus teria um plano exato para o mundo,
conheceria antecipadamente as ações de todas as criaturas que Ele propôs-se a
criar, e através de Sua oni-abrangente providência controlaria o sistema
inteiro. Se ele previamente ordenara somente certos eventos isolados, a
confusão seria introduzida no sistema em ambos, no mundo natural e nas
atividades humanas e Ele precisaria estar constantemente desenvolvendo novos
planos para atingir o que desejasse. Seu governo no mundo então seria um
trabalho caprichoso de novos expedientes que no máximo governaria somente de
uma maneira geral, e seria tanto quanto ignorante acerca do futuro. Mas ninguém
com ideias próprias sobre Deus crê que Ele tenha de mudar de opinião a cada
alguns dias para acomodar acontecimentos inesperados os quais não estavam
incluídos em Seu plano original. Se a perfeição do plano divino for negada,
nenhum ponto consistente de parada será encontrado em que não haja o ateísmo.
Em primeiro
lugar não havia a necessidade de Deus criar tudo. Ele agiu com perfeita
liberdade quando ele trouxe este mundo à existência. Quando Ele escolheu criar
havia à sua frente um número infinito de possíveis planos. Mas a bem da verdade
nós achamos que Ele escolheu este plano particular no qual nos encontramos
agora. E desde que ele sabia perfeitamente todos eventos de todas espécies os
quais estariam envolvidos nesta específica espécie de mundo, Ele muito
obviamente pré-determinou cada evento que aconteceria quando ele escolhesse
este plano. Sua escolha do plano, ou Sua certeza de que a criação devesse ser
nesta ordem, nós chamamos Sua prévia ordenação ou sua predestinação.
Mesmo os atos
pecaminosos dos homens estão incluídos neste plano. Eles são previstos,
permitidos, e têm seu exato lugar. Eles são controlados e a glória divina
prevalece sobre os mesmos. A crucificação de Cristo, que admitidamente é o pior
crime em toda a história da raça humana, teve, foi expressivamente dito, seu
exato e necessário lugar no plano (Atos 2:23; 4:28). Esta maneira particular de
redenção não é um expediente para o qual Deus foi levado depois de ter sido
derrotado e desapontado pela queda do homem. Antes, é "segundo o eterno
propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor," (Efésios 3:11).
Pedro nos diz que Cristo como um sacrifício pelo pecado foi "conhecido,
com efeito, antes da fundação do mundo..." (I Pedro 1:20). Crentes foram
escolhidos "...nele, antes da fundação do mundo..." (Efésios 1:4).
Nós somos salvos não pelas nossas próprias e temporárias obras, "..., mas
conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus,
antes dos tempos eternos." (II Timóteo 1:9). E se a crucificação de
Cristo, ou Sua oferta de Si mesmo como sacrifício pelo pecado, era parte do
plano eterno, então também a queda de Adão e todos os demais pecado que
tornaram aquele sacrifício necessário eram parte do plano, não importando o
quão indesejável parte do plano eles possam ter sido.
A história em
todos os seus detalhes, até o mais ínfimo minuto, nada mais é que os propósitos
eternos de Deus. Seus decretos não são sucessivamente formados quando surge a
emergência, mas são todos partes de um só "oni-compreensivo" plano, e
nós nunca deveríamos pensar em Deus como se Ele de repente estabelecesse um
plano ou fizesse qualquer coisa a qual Ele não tivesse pensado antes.
O fato de as
Escrituras muitas vezes falarem de um propósito de Deus como dependente do
resultado de outro ou das ações dos homens, não constitui objeção contra estra
doutrina. As Escrituras estão escritas na linguagem cotidiana de homens, e eles
muitas vezes descrevem um ato ou uma coisa como parece ser, ao invés de como
realmente é. A Bíblia fala "...desde os quatro confins da terra."
(Isaías 11:12), e de "...os fundamentos da terra..." (Salmo 104:5);
ainda assim ninguém entende tais textos como a terra sendo quadrada, ou que ela
realmente repousa sobre uma fundação. Nós falamos do sol nascendo e pondo-se,
ainda assim nós sabemos que não é o movimento do sol, senão a da terra, quando
revolve-se sobre seu próprio eixo causa tal fenômeno. Similarmente, quando as
Escrituras falam do arrependimento de Deus, por exemplo, ninguém com ideias
próprias de Deus entende como se Ele vê que tenha tomado um caminho errado e
muda de opinião. Simplesmente significa que Suas ações, quando vistas sob a
ótica do ser humano, parecem ser como as de alguém que se arrepende. Em outras
partes as Escrituras falam das mãos, ou braços, ou olhos de Deus. Estes são
conhecidos como "antropomorfismos", exemplos nos quais Deus é referido
como se Ele fosse um homem. Quando a palavra "arrepender-se", por
exemplo, é usada no sentido estrito, nunca foi dito que Deus tenha se
arrependido: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para
que se arrependa." (Números 23:19); e novamente, "...a glória de
Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se
arrependa." (I Samuel 15:29).
A
contemplação deste grande plano deve redundar em louvor da sabedoria insondável
e do poder ilimitado daquele quem o idealiza e executa. E o quem pode dar ao
Cristão mais satisfação e alegria do que saber que a trajetória inteira do
mundo é ordenada com referência ao estabelecimento do Reino dos céus e a
manifestação da glória Divina; e que ele (o Cristão) é o objeto sobre o qual
amor e misericórdia infinitos são derramados em profusão?
PROVAS NAS ESCRITURAS
01. O plano de Deus é eterno:
II Timóteo 1:9: "que nos salvou e nos chamou com santa vocação;
não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça
que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos."
Salmo 33:11: "O conselho do Senhor permanece para sempre, e os
intentos do seu coração por todas as gerações."
Isaías 37:26: "Não ouviste que já há muito tempo eu fiz isso, e
que já desde os dias antigos o tinha determinado?"
Isaías 46:9, 10: "...que eu sou Deus, e não há outro; eu sou
Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e
desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam..."
II Tessalonicenses 2:13: "...Deus vos escolheu desde o princípio
para a santificação do espírito e a fé na verdade,"
Mateus 25:34: "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado
desde a fundação do mundo;"
I Pedro 1:20: "[Cristo] o qual [como sacrifício pelo pecado], na
verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo..."
Jeremias 31:3: "...o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com
amor eterno te amei, também com benignidade te atraí."
Atos 15:18: "diz o Senhor que faz estas coisas, que são
conhecidas desde a antiguidade."
Salmo 139:16: "Os teus olhos viram a minha substância ainda
informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram
ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles."
02. O plano de Deus é imutável:
Tiago 1:17: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação."
Isaías 14:24: "O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como
pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará."
Isaías 46:10, 11: "...O meu conselho subsistirá, e farei toda a
minha vontade; ... sim, eu o disse, e eu o cumprirei; formei esse propósito, e
também o executarei."
Números 23:19: "Deus não é homem, para que minta; nem filho do
homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou,
havendo falado, não o cumprirá?"
Malaquias 3:6: "Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó
filhos de Jacó, não sois consumidos."
03. O plano divino inclui os atos futuros
do homem:
Daniel 2:28: "mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios;
ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos últimos dias.
..."
João 6:64: "... Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram
os que não criam, e quem era o que o havia de entregar."
Mateus 20:18, 19: "Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do
homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas, e eles o
condenarão à morte, e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o
açoitem e crucifiquem; e ao terceiro dia ressuscitará.
(Todas as profecias das Escrituras que são predições de eventos
futuros são também arroladas neste tópico. Veja especialmente: Miquéias 5:2 -
comparando com Mateus 2:5,6 e Lucas 2:1-7; Salmo 22:18 - comparando com João
19:24; Salmo 69:21 - comparando com João 19:29; Zacarias 12:10 - comparando com
João 19:37; Marcos 14:30; Zacarias 11:12, 13 - comparando com Mateus 27:9, 10;
Salmo 34:19, 20 - comparando com João 19:33, 36).
04. O plano divino inclui os eventos
fortuitos ou acontecimentos ao acaso:
Provérbios 16:33: "A sorte se lança no regaço; mas do Senhor
procede toda a disposição dela."
Jonas 1:7: "E dizia cada um ao seu companheiro: Vinde, e
lancemos sortes, para sabermos por causa de quem nos sobreveio este mal. E
lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas."
Atos 1:24, 26: "[24] E orando, disseram: Tu, Senhor, que
conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido [26]
Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto
comum foi ele contado com os onze apóstolos."
Jó 36:32: "Cobre as mãos com o relâmpago, e dá-lhe ordem para
que fira o alvo."
I Reis 22:28, 34: "[28] Replicou Micaías: Se tu voltares em paz,
o senhor não tem falado por mim... [34] Então um homem entesou o seu arco, e
atirando a esmo, feriu o rei de Israel por entre a couraça e a armadura
abdominal."
Jó 5:6: "Porque a aflição não procede do pó, nem a tribulação
brota da terra;"
Marcos 14:30: "Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje,
nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás."
(comparando com Gênesis 37:28 e 45:5; também comparando com I Samuel 9:15, 16 e
9:5-10).
05.
Eventos são gravados ou fixados com certeza inevitável:
Lucas 22:22: "Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o
que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!"
João 8:20: "Essas palavras proferiu Jesus no lugar do tesouro,
quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a
sua hora."
Mateus 24:36: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os
anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai."
Gênesis 41:32: "Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque
esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará."
Habacuque 2:3: "Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e
até o fim falará, e não mentirá. Ainda que se demore, espera-o; porque
certamente virá, não tardará."
Lucas 21:24: "E cairão ao fio da espada, e para todas as nações
serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos
destes se completem."
Jeremias 15:2: "quando te perguntarem: Para onde iremos?
dir-lhes-ás: Assim diz o Senhor: Os que para a morte, para a morte; e os que
para a espada, para a espada; e os que para a fome, para a fome; e os que para
o cativeiro, para o cativeiro."
Jó 14;5: "Visto que os seus dias estão determinados, contigo
está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar
além deles."
Jeremias 27;7: "Todas as nações o servirão a ele, e a seu filho,
e ao filho de seu filho, até que venha o tempo da sua própria terra; e então
muitas nações e grandes reis se servirão dele."
05. Mesmo os atos pecaminosos dos homens
estão incluídos no plano e são controlados para o bem.
Gênesis 50:20: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim
(José); Deus, porém, o intentou para o bem, ..."
Isaías 45:7: "Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e
crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas."
Amós 3:6: "...Sucederá qualquer mal à cidade, sem que o Senhor o
tenha feito?"
Atos 3:18: "Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de
todos os seus profetas havia anunciado que o seu Cristo havia de padecer."
Mateus 21:42: "Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A
pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular;
..."
Romanos 8:28: "E sabemos que todas as coisas concorrem para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito."
FONTE: http://presbiterianoscalvinistas.blogspot.com.br/search/label/Soteriologia
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